Coop olhou ao redor no apartamento vazio se sentindo mais solitário do que nunca em sua vida. Nas três últimas semanas não havia nenhum chinelo largado no corredor para ele tropeçar, nem o jornal deixado aberto sobre a mesa. A pasta de dentes estava sempre fechada.

  E pior, não havia uma mulher animada para perturbar a ordem impecável de sua vida nem para distraí-lo das suas responsabilidades.

  Ele não se deu ao trabalho de dobrar o jornal de domingo, jogou-o como estava na cesta de reciclagem. Deixou a caneca de café suja na mesa de jantar. Nenhum dos atos de rebeldia ajudou a diminuir a dor que sentia no peito.